domingo, 21 de novembro de 2010

Hipnose fora do palco...

Essa prática milenar tem se revelado eficaz no tratamento de problemas físicos e psicológicos e seus benefícios e propriedades têm sido validados por vários estudos científicos, que também buscam entender sua atuação no cérebro.
Por: Isabela Fraga
Publicado em 16/11/2010 | Atualizado em 18/11/2010
Diferentemente do que se pensa, a hipnose é um estado de alta concentração mental, em que o indivíduo não perde a consciência e se lembra de tudo o que aconteceu (foto: Alex Eylar / CC BY NC 2.0).
Por séculos associada a shows, mágica e misticismo, a hipnose agora se revela como uma técnica eficaz em variados procedimentos médicos, psicológicos e laboratoriais.
Seja no alívio da dor, no controle de ansiedade e estresse ou no tratamento de fobias e outros problemas psíquicos, os benefícios e propriedades da hipnose têm sido validados por uma série de estudos científicos, que buscam também entender como é sua atuação no cérebro.
A hipnose deve abandonar o palco para se inserir cada vez mais nos consultórios e laboratórios de pesquisa
Ainda há muitas questões em aberto, mas uma tendência é clara: a hipnose deve abandonar o palco para se inserir cada vez mais nos consultórios e laboratórios de pesquisa.
Um homem de fraque e bigode balança um relógio de bolso na sua frente, repetindo monotonamente as mesmas frases. “Você está ficando relaxado... Seus olhos estão fechando...”
Em poucos minutos, você imita uma galinha, dança mambo ou faz alguma outra bizarrice na frente de uma enorme plateia – e não se lembra de nada depois. Se é assim a sua imagem da hipnose, você não é o único. A prática milenar ainda tem uma aura mística e é associada por muitos à submissão ao outro.
Nas palavras da psiquiatra e neurocientista Célia Cortez, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e atual presidente da Associação Brasileira de Hipnose (ASBH), a hipnose nada mais é do que “um estado de alta concentração mental, no qual a percepção das sensações sofre alterações em níveis variados, sem que o indivíduo perca a consciência do ‘aqui e agora’”.
Na prática, isso significa que: não se fica inconsciente, lembra-se de tudo o que aconteceu e, mais importante, não se faz nada que não se faria em estado de alerta.
A ideia de que basta o hipnotista mandar o paciente realizar alguma atividade para ele de fato fazê-la é uma falácia: o senso crítico não desaparece, nem os valores morais e éticos. “A hipnose não é uma atividade autoritária, mas colaborativa”, frisa Cortez.

Aula de hipnose
'Lição clínica no hospital da Salpêtrière', tela de 1887 do pintor francês Pierre-André Brouillet (1857-1914) que retrata uma aula de hipnose.
Em um estado de consciência modificado – como é o da hipnose –, também os processos cognitivos são alterados. Por isso, nas últimas décadas, pesquisas científicas têm revelado que essa prática é bastante útil nos mais variados ambientes: médico, psiquiátrico, odontológico e também em salas de cirurgia e laboratórios de pesquisa – neste último, como forma de ajudar a conhecer o cérebro humano. A hipnose é regulamentada pelos conselhos federais de medicina, odontologia e psicologia.
A chamada hipnose clínica pode ter papel coadjuvante no tratamento de disfunções neuromusculares, doenças autoimunes, psicossomáticas e no alívio de dores
Na psicologia, a hipnose é usada no tratamento de fobias, traumas, ansiedade, depressão, angústia, disfunções sexuais e outros problemas psíquicos.
Na medicina, a chamada hipnose clínica pode ter papel coadjuvante no tratamento de disfunções neuromusculares, doenças autoimunes, psicossomáticas e no alívio de dores, principalmente as fibriomiálgicas (musculares) e as causadas por cânceres.
“É um recurso potente para otimizar os efeitos dos medicamentos”, afirma Cortez. No Hospital São Camilo, em São Paulo, por exemplo, a hipnose anestésica já é utilizada para acalmar e sedar pacientes antes de procedimentos e exames que podem causar estresse, como ressonâncias magnéticas.
No entanto, se as aplicações clínicas da hipnose vêm sendo vastamente estudadas há décadas, os processos cerebrais que a envolvem eram um completo mistério. Pesquisas nesse sentido, principalmente nos últimos dez anos, tornaram possível hoje ter uma melhor ideia de quais regiões cerebrais são ativadas e desativadas durante a hipnose.
Assim, confirma-se uma dúvida que ainda pairava mesmo no meio científico e acadêmico: a hipnose, afinal, não é apenas imaginação fértil ou atuação teatral. Ela de fato altera os processos bioquímicos do cérebro.
Essa constatação aponta estudos da neurociência para duas direções principais: a primeira, chamada pesquisa intrínseca, busca entender os mecanismos da hipnose e da sugestão no cérebro para compreender sua atuação.
A segunda, denominada pesquisa instrumental, utiliza a hipnose como uma forma de estudar processos cognitivos específicos, uma vez que o sujeito hipnotizado pode ser sugestionado a ativar áreas isoladas do cérebro.


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Isabela Fraga
Ciência Hoje/RJ

Cross-dressing na música: veja popstars que usaram roupas do sexo oposto.....

 
ADAM LAMBERT Revelado pelo American Idol, Adam é uma raridade no mainstream dos EUA: ele é um popstar assumidamente gay. Abusando da maquiagem e do bico, ele aparece nessa foto com cara de "não mexe comigo".
11 fotos no álbum
Nas últimas semanas, o termo "cross-dressing" ("vestir cruzado", em inglês) não saiu da mídia. Culpa do cartunista Laerte, que revelou ao mundo que gosta de se vestir de mulher no seu dia-a-dia.
Segundo o artista contou à Folha de S. Paulo, o hábito "não é um fetiche sexual. Não é, nem é um tema que me interessa agora. O travestimento é uma questão de gênero, não de sexo."
Para quem não está familiarizado com o termo, "cross-dressing" significa nada mais que o hábito de vestir roupas normalmente usadas pelo sexo oposto. Homem de vestido e salto, mulher de terno e biogde, essas coisas.
Quem é adepto do "cross-dressing" não faz isso para sair à noite ou para uma performance (como as drags queens) nem busca mudar de sexo (como os travestis). Aliás, quem é "cross-dresser" nem gay ou bissexual necessariamente é.
Depois de Laerte, foi a vez do ator James Franco aparecer travestido na capa da revista Candy. Em seguida, o estilista Marc Jacobs se montou de mulher para a capa de outra revista, a Industrie.
Já no universo da música, essa mania de homem pôr roupa de mulher e vice-versa não só é antiga, mas também bem normal. A prova é que bastaram algumas "googladas" para o Virgula Música montar a divertida galeria acima. São 11 cross-dressers do mundo pop, alguns que você nem esperava.

Clique na foto acima do texto para acessar a galeria.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Por que damos tanto poder aos outros?.....

Por que damos tanto poder aos outros?

GISELA RAO 


Luiz Gasparetto é um psicólogo polêmico, mas é dele a “frase-salvadora-da-pátria”: “Nada, nem ninguém, tem poder sobre mim!”. Por que salvadora? Porque é excepcional para aqueles dias em que você deu seu “poder” embrulhadinho e para presente para alguém que te fez, logo em seguida, sentir-se como um chiclete mascado e amassado debaixo da roda de um ônibus. E, cá entre nós, quem já não se sentiu assim?


Getty Images/Thinkstock

O poder de decisão deve estar nas próprias mãos sem depender dos outros
Segundo o psiquiatra Leonard Verea, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão (Itália), e especialista em hipnose, é mais fácil dar o poder ao outro do que assumir a responsabilidade dos compromissos. “E ainda vemos isso acontecer muitas vezes principalmente na vida das mulheres. Na sociedade atual, em que não se faz mais uso da força como na época das cavernas, elas conquistaram o poder baseadas na área intelectual. Porém, a estrutura feminina emocional não mudou. A partir daí, a aparente fragilidade sentimental faz com que muitas se coloquem dependentes de seus homens. Ainda é uma questão cultural”, diz.
Para o psicólogo holístico Cyro Leão, o poder interior está ligado a nossa força instintiva emocional, mental e espiritual. Esse poder é que nos leva para frente, a conseguir os nossos objetivos e a concretizar os nossos sonhos. Quando nascemos ele é 100% nosso, mas a criança começa a aprender a fazer trocas para conseguir o que quer: se chora, ganha comida; se faz birra, ganha atenção. Sendo assim, muitas crianças aprendem desde cedo a controlar os adultos, e algumas, com pais bastante rígidos, acabam virando submissas.

Damos poder ao outro quando ainda não compreendemos e assumimos o nosso próprio
“Dar o seu poder pessoal é quando você se submete à vontade do outro independentemente do seu desejo e convicção pessoal. Muitas vezes, as pessoas adultas também fazem isso para conseguir o que querem do outro. Exemplos: a moça que não quer transar e transa, caso contrário “perderá” o namorado; a funcionária ou funcionário que se submete à vontade do chefe para não perder o emprego; a mulher que aceita a violência do marido por medo de ficar sozinha”, explica Leão, que sugere algumas atitudes para guardar o seu poder interior bem guardadinho:
  • Reflita e aprenda a argumentar com base no que você acha que não está correto. Às vezes, o outro não percebe que está passando dos limites.
  • Aprenda a arte de dizer não.
  • Lembre-se: quando você mente pra si mesmo está tirando poder de você e dando para o outro (e é bem possível que ele nem queira e nem tenha pedido),
  • Evite o fanatismo e a idolatria exagerada pelo outro.
  • Tenha o seu poder financeiro para não depender de ninguém.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Entenda o significado das posições do casal na cama....

O jeito que um casal dorme não basta para mandá-lo ao divã (ou ao advogado). Mas que o corpo fala, fala. "A leitura corporal não é fechada e não tem significado universal", diz o historiador Marcos Tadeu Cardoso* --que mesmo assim topou a brincadeira de analisar as posições abaixo, ao lado da psicóloga Marina Vasconcellos


Letícia Moreira/Folhapress
À esquerda, a posição "abraço de lua de mel" e à direita, "caranguejo"
À esquerda, a posição "abraço de lua de mel", e à direita, "caranguejo"


Abraço de lua de mel
Posição típica dos primeiros meses de relacionamento, é bem plástica, mas não exatamente confortável e quase impossível de ser mantida durante toda a noite. Coisa de quem acabou de fazer amor. Segundo Cardoso, significa "quero ficar enroscadinho em você", "quero você"

Caranguejo
Se os dois passam a noite como se estivessem fugindo um do outro (há quem durma com os pés na cabeça do parceiro) vale prestar atenção: a relação pode estar desgastada. Mas, claro, o alerta deve levar em conta não só a relação entre os lençóis, mas durante o dia todo. Às vezes pode significar apenas criatividade

Letícia Moreira/Folhapress
À esquerda a posição "Chanel" e à direita, a posição "colherzinha"
À esquerda, a posição "Chanel", e à direita, a posição "colherzinha"


Chanel
Os quadris se tocam, mas cada um vai para um lado, lembrando os dois "C" do logotipo da Chanel. É um estilo meio zen, que predomina depois de certo tempo de relação, quando o casal tende a resgatar alguma privacidade no sono. Os bumbuns ligados dizem "estamos próximos, mas cada um em seu espaço"

Colherzinha
Também chamada de "conchinha" e "feijãozinho", é a expressão óbvia de que os dois se encaixam. É o mesmo que dizer "completamos um ao outro", interpreta Marcos Tadeu Cardoso. "Gostar de dormir assim, mesmo que só no início da noite, significa aconchego", lembra a psicóloga Marina Vasconcellos

Letícia Moreira/Folhapress
À esquerda a posição "abismo" e à direita a posição "telhadinho"
À esquerda, a posição "abismo", e à direita, a posição "telhadinho"


Abismo
Embora essa posição, por si só, não seja sinônimo de crise conjugal, se o casal dorme todas as noites de costas um para o outro, pode ser um sinal de distanciamento entre os dois, de falta de vontade de estar junto, analisa a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama e terapeuta familiar

Telhadinho
Essa posição demonstra união, mas o distanciamento na região abdominal é um sinal inconsciente de falta de interesse sexual naquele momento. Outra "bandeira" é que cada um toca a ponta do lençol, como se quisessem cobrir as partes íntimas

Letícia Moreira/Folhapress
A posição "berço" à esquerda e a posição "a perseguição" à direita
A posição "berço", à esquerda, e a posição "a perseguição", à direita


Berço
Típico comportamento de união estável. A mão da mulher sobre o peito do homem, ele abraça ela, as cabeças ficam juntinhas. Isso demonstra aproximação e união, e ela se sente protegida literalmente debaixo da asa dele

A perseguição
Nessa posição, a mulher demonstra que tem ou busca ter a posse do homem. Como o corpo do homem está em direção oposta, com uma leve inclinação que acentua um afastamento da mulher, reforça a ideia de que ele está buscando seu território pessoal

Letícia Moreira/Folhapress
À esquerda a posição "ligados e livres" e à direita, a posição "abraço de perna"
À esquerda, a posição "ligados e livres", e à direita, a posição "abraço de perna"


Ligados e livres
O corpo da mulher inclinado para o lado oposto do homem, acompanhado de uma leve inclinação da cabeça, parece demonstrar que a mulher deseja ficar em seu canto, pelo menos naquele momento. A inclinação do homem demonstra atenção, mas como ele mantém certa distância, pode significar que deseja liberdade

Abraço de perna
A mão da mulher, por baixo do homem, sinaliza que ela quer conquistar mais espaço. As pernas abertas também são sinal disso. Já a posição dele demonstra que está no seu espaço e não abre mão dele. A posição mostra certa ambivalência, como se os dois se tocassem por "acidente" (sem querer evidenciar o carinho)

COMO DORMIR SÓ

Passar a noite com o corpo torto é passaporte para acordar com pesadelos. Isso sem falar nos prejuízos a longo prazo. Os vícios ao dormir podem ser o estopim para dores de cabeça e até artroses. Veja o jeito mais adequado para descansar:

De bruços nunca
"Os especialistas são unânimes: essa é, de longe, a pior posição para dormir. Além de dificultar a entrada de ar e a oxigenação do organismo, ela gera tensão na nuca e na coluna. Além disso, a cabeça fica virada horas a fio em um ângulo de 90º. "Isso pode até evoluir para uma artrose precoce", alerta o ortopedista Lafayette Lage, de São Paulo. Essa postura estica demais o pescoço e comprime uma artéria que passa sob a clavícula, o que pode dar dores de cabeça e formigamentos, pela falta de irrigação. No limite, pode levar a problemas nos nervos.

De barriga para cima
"Não é a ideal, pois favorece o ronco e a apneia, as famosas paradas de respiração ao longo da noite. "Essa postura dificulta a abertura das vias respiratórias", diz Gil Lúcio Almeida, presidente do Crefito-SP (Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado de São Paulo). Se você gosta dessa posição, os especialistas recomendam usar algum rolinho ou travesseiro sob a nuca e na altura da lombar, para acompanhar as curvas fisiológicas da coluna (principalmente se o colchão for muito duro).

De lado
"Essa é a postura mais recomendada, mas com uma ressalva: as mãos devem estar abaixo dos ombros. Nessa posição, a cabeça e a coluna ficam alinhadas. Vale colocar um travesseiro fino entre os joelhos, para relaxar a musculatura. Se você dormir sobre as mãos, elas podem formigar pela falta de irrigação.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Praia.... você também pode ir....e montada....

Olá...
pra quem adora se montar e também adora praia... ai vai a dica... aproveite pois a vida é curta... e o que você deixar de fazer hoje...poderá não fazê-lo mais... então... força na peruca e vai a luta....
Em janeiro deste ano passei 15 dias de menina... isso mesmo... 15 dias... e foi expetacular... acordava e já fazia a barba (pois é...é o fim... mas n tem outro jeito)... protetor solar...biquíni e praia.... claro que causava olhares... e chamava a atenção...pois vocês sabem né... homem não pode ver uma bunda....rs... mas enfim... quando voltava da praia... passava no mercado... farmácia...etc... e o pessoal nem ai...querem mais é vender... só os outros clientes que olhavam e ficavam na dúvida...e dai olhavam de novo...mas eu nem ai pra eles... aproveitei o que pude...
Não percam tempo... aproveitem... são momentos muito pequenos mas que nos fazem um bem e nos dão uma felicidade enorme...


Aqui uma foto no moro do Cristo em Guaratuba....
Só não esqueçam a depilação... unhas pintadas também ajudam... o resto é só coragem mesmo....rs
Na próxima oportunidade conto como foi a minha participação no concurso de Miss Trans Curitiba 2010... mais uma prova de que não tenho os pinos no lugar...rs

bjos...

Juliana

sábado, 13 de novembro de 2010

Masculinidade: Crise da espécie

Macho em extinção


Predominância feminina no mercado de trabalho expõe as fraquezas masculinas e gera uma crise sem equivalentes – é o fim de uma noção rasteira de virilidade
Publicado em 13/11/2010 | Irinêo Baptista Netto


Nós, homens, estamos a ponto de encarar dificuldades parecidas às que as mulheres enfrentaram quando começaram a brigar pela igualdade de direitos há coisa de 40, 50 anos atrás. Os problemas estão aí – a água, batendo no queixo –, mas seguimos de cabeça levantada, tentando respirar e nos convencer de que, pior, não pode ficar.
Ah, pode.

O novo homem
Uma resposta para a crise masculina é arregaçar as mangas e fazer o trabalho que tiver que ser feito, seja ele “másculo” ou não. É o que sugere a revista Newsweek, assim como Tracy Clark-Flory, ensaísta da revista Salon, e, aparentemente, todos que se debruçam sobre a questão.
Leia a matéria completa
Ameaça: Retrossexuais
Uma resistência se formou e seus integrantes foram batizados de “retrossexuais”, um termo meio estranho para designar os homens saudosos dos tempos que se foram.
Pode parecer surreal, mas existem grupos que lutam pelos direitos dos homens nos Estados Unidos, mas, de acordo com Hanna Rosin, eles preferem assumir uma postura agressiva contra as mulheres. “Casamentos acabam ou nunca acontecem e crianças crescem sem os pais. Longe de ser celebrado, o poder crescente da mulher é visto como uma ameaça”, escreve Hanna.
Se a mulher ganha o dinheiro que sustenta a família, quem é o homem da casa? Use de referência a noção mais rasteira de hombridade e a resposta é esta: o homem da casa é a mulher. Se os parâmetros são esses, se botar dinheiro em casa é o que deveria bastar, então o homem já era.
Nascimento: crise do homem pós-moderno
Esta semana, a revista Veja estampou em sua capa uma imagem de Wagner Moura. Mas não era do ator baiano que estavam falando, mas sim de seu personagem nos filmes Tropa de Elite 1 e 2: o capitão Roberto Nascimento, do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o Bope.
De acordo com analistas norte-americanos, está em curso uma inversão de papéis sem precedentes na história da humanidade. A imprensa gosta de usar expressões como esta – “sem precedentes na história da humanidade” –, mas ela é perfeita para a situação.
O eco do que acontece nos Estados Unidos costuma levar um tempo para chegar ao Brasil e se espalhar para outros países. No entanto, o mercado nacional começa a dar sinais de que o abalo ocorrido no norte do continente está descendo até aqui bem rápido.
A notícia que gerou rebuliço na terra de Barack Obama é que as mulheres, pela primeira vez na história daquele país, ultrapassaram os homens na força de trabalho. Hoje, mais de 50% das vagas do mercado são ocupadas pelo sexo que já foi “oposto” e “frágil”. Agora, “dominante” é um termo mais apropriado. E o domínio feminino deve aumentar nos próximos anos porque projeções indicam que milhares de vagas a serem criadas no mercado daqui para frente não são consideradas, à primeira vista, “coisas de homem”. Pense em enfermagem e magistério como exemplos. Das 15 áreas que mais devem crescer até 2018, apenas duas têm predominância masculina: zelador e engenheiro de computação.
Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada em março deste ano, mostra que, no Brasil, os homens foram mais afetados pela crise econômica mundial do que as mulheres. O desemprego aumentou entre eles e recuou entre elas (embora as mulheres ainda ganhem, em média, 30% menos do que os homens).
Não é preciso ir longe com as estatísticas. Há dois meses, a escritora Hanna Rosin, num artigo publicado pela revista The Atlantic Monthly apocalipticamente intitulado “Fim dos Homens” (e você achou a história do “sem precendentes para a humanidade” um exagero...), cita o quanto a crise masculina é sentida nas comunidades pobres dos EUA, onde desempregados se rendem à bebida, abandonam a família, somem e deixam as mulheres com as crianças, com as contas e, por consequência, com os empregos. Essa história é bastante próxima da realidade brasileira, cheia de homens inconsequentes e mulheres trabalhadeiras.
É só olhar ao redor para en­­contrar uma Maria (esse não é o seu nome verdadeiro), garota que trabalha como doméstica em Curitiba e vive na região me­­tropolitana. Parte de uma família em que os homens be­­bem demais ou simplesmente não existem, há anos ela estuda e ajuda a mãe na criação de um me­­nino, filho de sua irmã, e nas des­­pesas da casa.
O artigo de Hanna Rosin em agosto passado detonou uma série de discussões e reportagens. A revista semanal de notícias Newsweek deu sua capa de 20 de setembro para o tema. O título: “A Liberação dos Homens”. Periódicos como Chicago Tribune, Slate e Salon (os dois últimos, digitais e com alguma ressonância) também contribuíram para o debate.
Na imprensa brasileira, quem costuma tratar do assunto é o psicanalista Contardo Calligaris, cronista da Folha de S.Paulo e autor dos livros Quinta-Coluna e Terra de Ninguém. A crise do ho­­mem interessa tanto a Calligaris que ele escreveu a peça teatral O Homem da Tarja Preta, monólogo em que o personagem se debate com a própria fragilidade.
Até o momento, o que se concluiu é que as mulheres estão mais bem equipadas do que os homens para lidar com o mundo atual. Segundo Hanna Rosin, elas têm inteligência social, são abertas à comunicação e capazes de se concentrar. “No mínimo, [esses atributos] não são predominantemente masculinos”, diz ela para, em seguida, amarrar uma sequência de ar­­gumentos, do domínio feminino nas universidades norte-ame­­­­ricanas (nas graduações e nas pós-graduações) até as indianas que vivem em regiões pobres e mostraram talento pa­­ra aprender inglês mais rápido do que os homens a fim de trabalhar em centros de telemarketing – que migraram em massa para a Índia (executivos descobriram que é mais barato pagar indianos para falar com americanos do que montar um call center nos EUA).
Hanna cita ainda o exemplo da premier Johanna Sigurdardottir, da Islândia, a primeira líder política abertamente lésbica do planeta. Há vários outros exemplos da competência feminina em cargos de po­­der – na Alemanha, no Chile e, claro, no Brasil, com Dilma Rousseff.
Enquanto as mulheres predominam no mercado de trabalho e dão conta de tudo mais – casa, filhos, família, etc. –, os homens continuamos imbatíveis no que se refere à criminalidade, violência, alcoolismo e suicídio. Estamos sem eira nem beira. Acabaremos vivendo numa espécie de miséria, nos sentindo inúteis e ma­­chos demais para discutir a situação.
O mundo atual seria um pe­­sadelo para Ernest Hemingway (1899-1961). O autor de O Velho e o Mar criou uma obra inteira so­­bre a masculinidade – sem nunca ignorar as pequenas “ra­­cha­­duras” que percebia, os sinais de fragilidade – e conduziu a própria vida de acordo com suas crenças: caçou, bebeu, pescou, bebeu, guerreou, idolatrou as touradas, bebeu mais um tanto e se envolveu com muitas mu­­lheres.
É o fim do homem encarnado em Don Draper, o publicitário vi­­vido por Jon Hamm na série de televisão Mad Men. Colosso da masculinidade, ele é, no fundo, um homem em conflito, dividido, sufocado pelo que esperam dele. Isso pode servir de explicação para parte do sucesso que o seriado está fazendo. Homens em crise encarnam o espírito deste tempo e talvez sejam uma das razões para o fenômeno dos adultos que agem como adolescentes, evitando responsabilidades e adiando a saída da casa dos pais.
O sociólogo Michael Kimmel escreveu sobre o assunto no livro Guyland (algo próximo de “Gurilândia”) e mostra que aqueles que decidem assumir mais responsabilidades não estão achando a experiência nada ruim.
Os homens precisam agir logo e se reinventar para ocupar novos lugares em casa e no trabalho.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cross-dresser gosta de se vestir de mulher, mas não quer mudar de sexo...

  • Carlos Cecconello/Folhapress O cartunista Laerte, que aderiu ao guarda-roupa feminino no dia a dia
O que você faria se, ao chegar em casa encontrasse seu marido usando saia, lingerie, sapatos de salto alto, bijuterias e maquiagem? Se nunca pensou nisso, talvez seja o momento de avaliar a possibilidade. Há anos homens trocam os ternos e as gravatas por vestidos de seda e sandálias de tirinhas e mesmo assim continuam casados com suas mulheres, felizes com sua condição masculina. E, em muitos casos, elas nem sonham que isso acontece. Estes homens são chamados de cross-dressers, um título em inglês que procura distinguir os adeptos desta prática dos travestis que se prostituem. “Além disso, os travestis vivem o dia a dia como mulher, enquanto os cross-dressers, como homens”, explica a psicóloga Eliane Chermann Kogut, que defendeu tese de doutorado sobre o assunto.
Desde o ano passado o cartunista Laerte, de 59 anos, está despertando o interesse dos fãs não só por causa do seu trabalho, mas também por sair “montado” em público. A aproximação com o mundo do cross-dressing aconteceu via seu personagem Hugo, que certo dia resolveu experimentar o guarda-roupa feminino. Além disso, ele está lançando o livro "Muchacha", com uma personagem travesti. Com a mudança, ele passou a chamar mais a atenção e não ignora as risadinhas e olhares de reprovação. “Seria mentira se eu dissesse que a opinião alheia não me abala, mas estou fazendo o que meu coração pede. Meu objetivo é combater o medo e garantir minha liberdade”, diz ele, que exibe um corte de cabelo feminino, pinta as unhas, usa bijuterias, anda de saltinho e tem uma namorada.
Ditadura de gênero
Laerte afirma que sua motivação é o inconformismo com a ditadura de gênero. “As mulheres usam roupas masculinas desde o início do século passado, por que o contrário não pode acontecer?”, questiona o cartunista. Veja a entrevista de Laerte abaixo:

Para a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo, tudo que foge do padrão causa estranheza e desconcerta as pessoas. “O preconceito se deve muito à falta de conhecimento e às tradições e conceitos arraigados, sem nenhuma base, de que este comportamento está ligado à sexualidade. Na nossa cultura ficou convencionado que a mulher é quem deve se arrumar, mas em muitas tribos indígenas quem se enfeita é o homem e ninguém questiona.”
Eliane explica que os cross-dressers não têm dúvidas sobre seu gênero e não querem mudar de sexo. “Pode até acontecer de um cross-dresser ser gay, mas não é comum. Tanto que não encontrei homossexuais na minha pesquisa, apenas héteros e bissexuais.”
Fantasia e realidade
Para Laerte, o cross-dresser é o questionamento de uma tradição cultural repressiva e não tem nada a ver com moda ou fetiche. “Sexualidade é uma coisa, gênero é outra”, diz ele.
O advogado Márcio*, 47 anos, casado e pai de duas filhas, assume possuir duas identidades de gênero. “Eu tenho orgulho de ser homem, mas gosto de me ‘montar’ e me passar por mulher. Desde a infância tenho este desejo e só na vida adulta pude realizá-lo”.
Ele prefere não se expor para preservar as filhas, mas além do guarda-roupa completo de uma mulher de 1,80 m, Márcio é totalmente depilado, fez laser para extinguir a barba, mantém o cabelo bem tratado e tomou hormônios para ganhar seios. Para evitar o preconceito esconde as mamas com faixas e camisa larga. “Só alguns amigos íntimos e meus pais sabem. No trabalho, ninguém imagina, mas, se alguém descobrir, vou agir com naturalidade”.
Exposição controlada

  • Reprodução Reprodução do site Brazilian Crossdresser Club
No Carnaval, vários homens abusam da indumentária feminina, com seios e cílios postiços e isso é aceito porque se trata de uma fantasia. Fora da festa popular, porém, “montar-se” da cabeça aos pés não tem nada a ver com fantasia. “Eu não me visto para transar, não tenho ereção com isso, não tem nada a ver com um fetiche sexual”, diz Márcio.
Carmita explica: “O grande objetivo é a figura feminina que os cross-dressers constroem. Eles não têm uma personalidade duvidosa, não querem mudar de gênero”.
Mesmo assim, nem sempre se aventuram pelas ruas “montados”. “O medo de serem reconhecidos é grande, por isso preferem se reunir em grupos”, diz Eliane.
Para isso servem os clubes, como o Brazilian Crossdresser Club, que existe desde 1997, do qual Márcio participa. Eles promovem viagens, fecham hotéis para uma programação em fins de semana e até cruzeiros nos quais, além dos crossdressers, participam toda a família – os filhos e as esposas ou namoradas.
Por quê?
Não se sabe com certeza o que leva homens e mulheres a desejarem se vestir como pessoas do sexo oposto, mas segundo Carmita, na infância, ao longo do desenvolvimento da identidade, o desejo pode se manifestar e sumir. “Ou permanecer ao longo de toda a vida, em segredo ou não”.
Essa necessidade que incomoda a sociedade conservadora, tradicional e preconceituosa pode ser motivo de muito sofrimento e angústia quando não consegue ser partilhada e exposta. “Acreditamos que as pessoas possam ter propensão a ser crossdressers e que o desejo se manifeste em momentos de grande angústia. Também existem as hipóteses dos cross-dressers terem tido pais muito severos ou omissos e que eles não queriam como modelo. No imaginário destes homens a imagem da mulher funciona como conforto”, diz Eliane.
*O nome foi mudado a pedido do entrevistado

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Boate gay da velha guarda reabre em SP em busca de juventude....

Nostro Mundo, primeira boate gay de São Paulo, voltará a ter shows de transformistasNos anos 1980, uma das atrações mais esperadas do "Show de Calouros" de Silvio Santos era a apresentação das transformistas que, entre plumas e paetês, dublavam números musicais de divas de Hollywood e cantoras da MPB e faziam sucesso na boate Nostro Mundo.
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Ali Cameron/Folhapress
Nostro Mundo, primeira boate gay de São Paulo, voltará a ter shows de transformistas, musicais e comédia stand-up

A casa, que foi a primeira do gênero em São Paulo, completará 40 anos em 2011. Ganhou roupa nova na última quinta-feira, depois de um período de decadência.
Os novos proprietários construíram uma segunda pista, reformaram a principal e gastaram, só em iluminação, R$ 200 mil. Querem retomar a tradição de shows musicais que fizeram do local, na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação, uma referência em shows de transformismo.
"Vai ter shows musicais, espetáculos com dançarinos, mas também abriremos o espaço para comédia stand-up e exibição de filmes de curta metragem", conta do DJ Gê Rodrigues, que, com o sócio Igor Calmona, pretende revitalizar a quadra chamada de "ilha da Paulista".
Rodrigues, que não é gay, começou a carreira em casas do tipo há 25 anos e conheceu a Nostro Mundo no auge.
Além das noites tradicionais de sábado, com shows, e as matinês de domingo, a casa terá eventos mensais nas quintas e sextas, além de "after hours" de sábado para domingo até as 14h.
A intenção é trazer grandes nomes da música eletrônica e atrair novos públicos de todas as orientações sexuais. A mudança vem de uma percepção de que o público gay mudou muito.
"Nos anos 1990, os gays saíam muito bem vestidos. Hoje, você fica esbarrando em gente suada e sem camisa e drogada, que escolhe a música pela droga que tomou. É difícil alguém que saia para ouvir um DJ tocar. Queremos valorizar a música."
O SOFÁ DA HEBE
Grande parte do sucesso da Nostro Mundo se deve a uma personagem que satirizava a apresentadora Hebe Camargo. O show, com um sofá colocado no palco da boate, era conduzido por Miss Biá, 71, 50 anos de carreira completos neste ano.
Eduardo Albarella, o maquiador por trás da personagem, fazia entrevistas cômicas com atores globais que, segundo ela, iam de graça só pelo prazer de participar.
"Entrevistei Miguel Falabella, Glória Menezes e Tarcísio Meira juntos, Claudia Raia e até Bibi Ferreira. Só a Hebe que eu nunca tive o prazer de receber. Ela é minha cliente no salão até hoje, mas não é muito chegada no babado gay, não...", conta Albarella, na sala de seu apartamento na avenida Vieira de Carvalho, no centro de SP.
Ele lamenta a decadência dos shows de transformismo e diz que as drag queens de hoje em dia não têm referência culturais.
"Drag queen, você viu uma, viu dez. As mais poderosas têm, no máximo, um guarda roupa, mas identidade ninguém tem. Na minha época, para fazer número de Elza Soares você tinha que, no mínimo, parecer negra. Hoje tem drag loira de peruca lisa dublando Elza Soares, porque cantar também ninguém mais canta, só dubla."

Milionário britânico muda de sexo, se arrepende e muda de sexo de novo....

Milionário britânico muda de sexo, se arrepende e muda de sexo de novo

Sam Hashimi se transformou em Samantha Kane após operação em 1997.
Em 2005, ele se arrependeu, virou Charles Kane e agora vai se casar.

Do G1, em São Paulo
 
xCharles Kane e Victoria em foto divulgada
pela imprensa britânica. (Foto: Reprodução)
O milionário britânico Charles Kane, de 50 anos, fez cirurgia para mudar de sexo duas vezes.
Nascido Sam Hashimi, o homem de negócios, divorciado e pai de dois filhos, mudou de sexo em 1997 e passou a se chamar Samantha Kane, segundo o "Daily Mail".
À época, ele gastou cerca de  £100 mil (cerca de R$ 274 mil) em operações e ficou tão parecido com uma mulher que chegou até a ter um relacionamento sério com outro ricaço, como ele contou à imprensa local.
Como Samantha, ele passou a trabalhar como designer de interiores e a levar uma vida glamurosa, frequentando o "jet set" do principado de Mônaco.
Mas, em 2004, depois de sete anos vivendo como mulher, ele descobriu que tinha cometido um "terrível engano", abalado pelo fim de um casamento de 12 anos e pelo afastamento dos filhos.
Ele concluiu que havia enjoado da vida que levava como mulher e que, no fundo, queria continuar sendo homem.
Afirmou que odiava o fato de que os hormônios femininos o haviam tornado instável emocionamente. Ele estava enjoado de ir às compras, e sexo com homens havia sido uma decepção.
Então, cinco anos atrás, Charles gastou mais £25 mil (cerca de R$ 68 mil) em três operações na clínica de gênero do hospital Charing Cross, em Londres, para voltar a ser homem.
Seus implantes de seios foram retirados, e os órgãos genitais foram reconstituídos com enxertos de pele de sua barriga.
Mas o problema é que ele não era mais o homem que costumava ser, e "vestígios" de sua aparência feminina persistiam. Até hoje, ele precisa tomar doses diárias de testosterona, que o seu corpo não produz mais naturalmente.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Crossdresser nas novelas da Globo.....

Ola...
Algumas novelas que aparecem crossdresser (homens vestidos de mulher) onde os personagens se vestem alegando inúmeros motivos e desculpas... alguns capricham mesmo... com certeza devo ter perdido algum mas coloquei os que lembrei... caso ache mais... atualizo
já que é um assunto que aparece com frequência na novela sempre com o intuito de diversão as vezes até caindo no deboche

Um Sonho a mais (1984)  Ney Latorraca fez 5 personagens entre outros

Bang Bang  (2005) varios Todos bandidos disfarçados destaques pra Evandro Mesquita e Kadu Moliterno

Beleza Pura (2008) Mulher se veste de homem pra arrumar emprego na clínica e outros personagens também por outros motivos

Tempos Modernos (2009) homem se veste de mulher pra seguir ex mulher e ganha concurso de dança (o não me absorva...rs)

Lembrando e achando mais algum atualizo...

bjos...

Juliana

Crossdresser no Programa do Jô - crossdresser na mídia....

Ola... pra quem não assistiu no Jô a entrevista... o começo do crossdresser na TV... esta em 3 partes.
Sendo que nas novelas das 19 horas da globo sempre apareceu algum homem vestido de mulher... e a primeira vez que me recordo foi o Ney Latorraca em uma novela das 19 horas...junto com o Marco Nanini... acho que era a novela Um Sonho a Mais... já deixo aqui a promessa de em breve colocar aqui alguns dos muitos personagens (todos que eu achar) que apareceram nas novelas...
http://www.youtube.com/watch?v=jsOAPFC0O3Q
http://www.youtube.com/watch?v=cCrHmOJ0wso
http://www.youtube.com/watch?v=NmD37qauuCg

bjos...

Juliana

Crossdresser na mídia: sensacionalismo?....

Crossdresser na mídia: sensacionalismo?

ontem, 4 de novembro de 2010, 12:08:27 | Redação do JDIr para artigo inteiro
Crossdresser na mídia: sensacionalismo ou relevância?
Crossdresser é aquela pessoa que gosta de usar roupas associadas a um gênero diferente do seu, por diversos motivos, sem que isso necessariamente esteja relacionado com orientação sexual. É uma prática ainda tratada como tabu, mas não é nem algo novo: um dos mais conhecidos clubes brasileiros que reúnem crossdresser está completando 13 anos de existência. O preconceito e o desconhecimento da prática fazem com que o site tenha que alertar: não temos conteúdo sexual! O assunto, no entanto, ganhou repercussão com duas entrevistas do cartunista Laerte, afirmando ser adepto do crossdressing.

Crossdresser na mídia é sensacionalismo ou relevância?
 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicas - Depilação caseira....

Autora Vanessa Blue Fórum Espartilho.

Durante o processo de "construção" de uma Crossdresser existem alguns pormenores que assumem uma importância vital para a obtenção de um bom visual. De entre as muitas diferenças entre o corpo masculino e feminino, os pêlos são o que mais preocupam quem pretende transformar-se numa ‘verdadeira’ mulher. No nosso caso, ao contrário da maioria das mulheres, os pêlos são um terrível incómodo, já que o seu tamanho e abundância são em geral superiores, afectando a harmonia de uma bela maquilhagem. Por isso é importante conhecer os diversos métodos existentes para a eliminação desses indesejados visitantes, de forma que se possa produzir uma boa maquilhagem e apresentação, sem no entanto danificar a pele.

As técnicas mais comuns e conhecidas de depilação estão ao serviço de quem realmente deseja livrar-se dos incómodos pêlos, oferecendo uma ampla variedade de opções e de resultados. Desde a antiga lâmina de barbear até aos mais recentes métodos, existem vantagens e desvantagens que devem ser bem conhecidas para que o resultado final seja satisfatório e não frustrante.

Lâmina
Se for escolhida a lâmina de barbear como alternativa rápida, é muito importante ter leveza nas mãos e delicadeza no momento de depilar-se, pois é fácil obter cortes, ferimentos e uma grande irritação da pele. Se no dia seguinte desejar continuar a brincadeira, este método não deve ser utilizado, pois a pele ficará cada vez mais irritada e os pêlos mais fortes.

É muito importante não passar a lâmina em áreas irritadas, porque isso poderá provocar inflamações da pele. A lâmina deve ser empregue em sentido contrário ao do crescimento dos pêlos, evitando o movimento de vai-e-vem, pois irrita a pele. Com este método os pêlos são cortados somente pela metade, o que acaba dando força à parte que continua na pele. Desta forma, voltam a crescer rapidamente, mais grossos e mais fortes num curto espaço de tempo.

A área depilada deve ser depois desinfectada com álcool (ou outro desinfectante) e deve-se aplicar um creme próprio para estas situações.

Cera
Se a alternativa escolhida for a cera, existem várias opções, mas as mesmas estão limitadas às características da barba assim como às áreas específicas do corpo, isto é, a barba cerrada não poderá ser tratada com cera, mesmo quente, pois o volume de pêlo não permitiria ser arrancado, tornando o processo doloroso e ineficiente. Para a depilação com cera fria ou quente é preciso que os pêlos estejam longos para se obter um melhor resultado. É importante destacar, que a cera quente é mais vantajosa que a fria, já que ajuda na abertura dos poros e os pêlos são retirados mais facilmente, sendo também mais económica. No entanto este tipo de cera ajuda no aparecimento de derrames e varizes. Para evitar que a pele fique demasiado seca, dever-se-á usar diariamente um bom hidratante.

Seja qual for a sua opção, deve-se limpar previamente a região a ser depilada com água e sabão. Depois de feita a depilação, volta-se a limpar a área com um desinfectante, complementando com um creme pós-depilatório ou creme protector.

- Cera Fria
A depilação com cera fria é uma das mais fáceis e comuns, resultando numa alternativa caseira. Existem receitas sofisticadas e até domésticas, cujo resultado dependerá especificamente das características da área a ser depilada, assim como do volume e consistência do pêlo. Mas este processo possui a vantagem de arrancar o pêlo da raiz, deixando a pele lisa, o que garante um período de 20 a 30 dias sem a sua presença. Por outro lado, para poder ser feita nova depilação, é necessário deixar crescer os pêlos, pelo menos, por algum tempo até adquirir tamanho suficiente para a remoção.

Existem vários tipos de cera: ceras específicas para pêlos mais finos como aqueles que encontramos nos braços e corpo; e para pêlos mais grossos como os da virilha, axilas, pernas e certos tipos de barbas. Mas, em casos de problemas de má circulação, varizes ou extrema sensibilidade capilar, não se deve utilizar qualquer cera.

Para a depilação com cera fria, basta espalhar a cera na superfície de um plástico ou de papel celofane apropriado para isso. Existem também folhas já prontas com cera, para aplicação imediata.

Uma vez escolhida a área de depilação, deve-se desinfectar o local com um algodão embebido em álcool para evitar riscos de infecção. É indispensável secar a área antes da depilação. Caso contrário, a cera não terá aderência e os pêlos não serão removidos. Por isso, deve-se evitar passar óleos ou cremes hidratantes horas antes da depilação. A seguir, coloca-se o papel ou pano com cera e puxa-se de uma só vez no sentido contrário ao do crescimento dos pêlos. Poderá também optar-se por colocar a cera na área de depilação, espalhando com uma espátula ou com os dedos no sentido do crescimento dos pêlos, para depois aplicar o celofane preparado. Uma vez concluída a operação, deve-se desinfectar bem a área depilada.

Este processo é doloroso e deve ser feito por outra pessoa para ter um bom resultado. Algumas barbas ralas e ainda em formação podem ser depiladas sem problema, mas as mais cheias não terão condições de remoção, pela resistência dos pêlos.

- Cera Quente
De igual forma que a cera fria, a depilação com cera quente retira os pêlos pela raiz, o que permite uma durabilidade de pelo menos 20 dias. Mas por abrir os poros com o calor, quanto mais natural for a composição da cera, melhor será para a saúde. Por outro lado, para poder ser feita a depilação, é necessário deixar os pêlos crescer, pelo menos, por algum tempo até adquirirem o tamanho suficiente para a remoção. As ceras feitas em casa podem ser aplicadas com a mão, papel celofane ou folhas plásticas prontas para esse fim. Podem ser derretidas em banho-maria ou com aquecedores especiais para cera. Este método também tem as suas especificações para cada parte do corpo, de acordo com a sensibilidade de cada área. Vale a pena acrescentar que a barba corresponde a uma área extremamente sensível, devendo ser depilada somente com cera quente. Este tipo de depilação deve ser somente realizada por profissionais se não quiser passar por maus bocados.

Uma vez escolhida a área de depilação, deve-se desinfectar o local com um algodão com álcool para evitar riscos de infecção. É indispensável secar a área antes da depilação. Caso contrário, a cera não terá a aderência necessária e os pêlos não serão bem removidos. Por isso, deve-se evitar utilizar óleos ou cremes hidratantes horas antes da depilação. A seguir, aquece-se em banho-maria a cera até que ela fique com a temperatura aproximada do corpo. Depois de verificar a temperatura da cera numa área pequena da pele, aplica-se a cera sobre a região que será depilada com uma espátula, sempre em sentido do crescimento dos pêlos. Deixa-se arrefecer por alguns segundos, até que endureça um pouco para poder puxar de uma só vez sempre no sentido contrário ao do crescimento dos pêlos. Uma vez concluída a operação, deve-se desinfectar bem a área depilada. O processo é doloroso e deve ser feito por outra pessoa para ter um bom resultado. No fim, deve-se sempre desinfectar a área depilada e pôr um creme hidratante.

Cremes, Loções e Luvas Depilatórias
De entre a grande variedade de produtos disponíveis no mercado, alguns podem retirar a humidade natural da pele, deixando-a áspera e seca. Por isso é muito importante fazer um teste alérgico antes de se escolher qualquer produto ou marca. Desta forma, faz-se uma pequena aplicação do produto num lugar do corpo sem qualquer problema de comprometimento. Observa-se a reacção da pele após 15 minutos, e se não houver sinais de irritação ou alergia, pode-se ficar ter a certeza de que não haverão problemas com a marca.

Estes produtos são aplicados com espátula sobre a área escolhida. Como alternativa poderá utilizar-se um pau de gelado ou algo similar. Deve-se ter em atenção as instruções de utilização e recomendações do fabricante, respeitando o tempo em que o produto deve ficar sobre a pele, pois estes produtos contêm substâncias muito alcalinas que podem causar irritações e reacções alérgicas. Uma vez removido o creme com os pêlos, deve-se lavar abundantemente a região com água corrente e desinfectar. Posteriormente, se os pêlos começarem a encravar, dever-se-á optar por outro processo.

Este tipo de depilação não interrompe o crescimento dos pêlos nem demora significativamente o seu crescimento, antes pelo contrário, faz com que apareçam mais fortes e duros. Dependendo da grossura dos pêlos, o creme terá mais ou menos dificuldade em os remover, devendo permanecer por mais tempo em contacto com a pele, no caso de pêlos mais grossos, o que provoca uma maior irritação desta. Este processo é mais eficiente em regiões de pêlos fracos e finos.

Depilação com Máquina Eléctrica
Este método utiliza aparelhos eléctricos que arrancam os pêlos pela raiz. Os aparelhos mais modernos possuem um selector que permite ajustar a velocidade com que os discos rotativos puxam os pêlos. Outros aparelhos aquecem a cera no seu interior, e permitem a aplicação directamente na pele em faixas. Neste caso devem ser seguidas as indicações aplicadas à cera quente. Este tipo de método é prático para pernas e braços, mas não se recomenda para a barba ou regiões delicadas e sensíveis.

Pinça
A utilização da pinça é adequada para a remoção de alguns pêlos que ficam após depilação com cera, e ainda para a remoção de pêlos para o contorno das sobrancelhas.

Método
Duração
Como Funciona
Regiões Indicadas
Desvantagens
Lâmina de Barbear
Algumas horas na barba e até três dias nas outras regiões
É prático. Corta os pêlos junto à pele
Rosto, pernas, braços, axilas e virilhas
Irrita a pele. Faz encravar os novos pêlos e faz com que estes apareçam mais fortes e duros
Máquina de Barbear
Algumas horas na barba e até três dias nas outras regiões
É prático. Corta os pêlos junto à pele mas não é eficaz para pêlos grossos
Rosto, pernas, braços, axilas e virilha
Irrita a pele. Faz encravar os novos fios de pêlo e faz que estes apareçam mais fortes e duros
Cera fria
Quase vinte a trinta dias
Arranca os pêlos pela raiz com rapidez
Pernas, axilas, virilha, peito, braços e barriga. Não funciona na barba
Não é eficiente para barba. É um método bastante doloroso
Cera quente
Quase vinte a trinta dias
Arranca os pêlos pela raiz com rapidez
Pernas, axilas, virilha, peito, braços e barriga. Não funciona na barba cerrada
Não é eficiente para barba cerrada. É um método bastante doloroso e apenas deve ser feito por profissionais
Creme depilatório
Algumas horas na barba e até três dias em outras regiões
Provoca uma reacção química, dissolvendo os pêlos a partir da epiderme. É indolor
Pernas e braços
Pode causar alergia e irritação em peles sensíveis. É idêntico à lâmina de barbear
Depilação com Máquina Eléctrica
Quase vinte dias
Arranca os pêlos pela raiz com rapidez
Pernas
É muito doloroso
Pinça
Quase vinte dias
Arranca os pêlos pela raiz muito lentamente
Áreas pequenas com as sobrancelhas
É um método demorado e só aplicável em áreas pequenas

Nova série da TV Globo vai exibir beijo gay....

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Rede Globo vai exibir o primeiro beijo gay em um de seus produtos da teledramaturgia.

Clandestinos, nova série da emissora, exibirá sem pudores um beijo entre dois rapazes.

A trama gira em torno dos bastidores do mundo do teatro e a cena será um ensaio de um beijo técnico entre dois atores.

A série estréia no próximo dia 4 e contará com sete capítulos, às quintas, a partir das 23h10.

Ricky Martin revela que quis deixar tudo por causa de um homem....

O livro autobiográfico de Ricky Martin cuja pré-venda da primeira edição já está quase esgotada, será um best-seller.

No livro, Ricky relata as pressões que sofreu por parte de seus ex-companheiros no Menudo, para que ele tivesse relações com uma mulher, já que ele era o único virgem do grupo porto-riquenho.

Martin também comenta na publicação seu primeiro grande amor: um homem que conheceu em uma entrevista e que era locutor e DJ em uma rádio de Los Angeles.

"Nos conhecemos em uma estação de rádio e no instante que nos vimos nossas almas se encontraram... Ele tinha algo especial, muito especial, foi como um imã que imediatamente nos uniu. ´Estou sentindo vibrações de sua parte ou são idéias minhas? Se for verdade o que estou sentindo, aqui vou eu sem medo", escreveu o artista.

"Nas noites que ele ia trabalhar na rádio, eu ficava na cama ouvindo sua voz enquanto ele mandava mensagens sutis ao longo do programa", relatou Martin, acrescentando que em um determinado momento pensou em deixar tudo pra trás para apostar nesta relação, mas isso não durou muito.

"Uma vez até propus a ele que deixássemos tudo para vivermos juntos em algum lugar... Onde quer que fosse, Ásia, Europa... Não me importava nem a  minha carreira e nem dizer ao mundo inteiro que eu era gay, não me importava com nada", diz em um dos fragmentos do livro.

O livro sairá a venda dia 7 de novembro e promete esgotar. Uma segunda edição já está sendo planejada.

Casamento nas diversas culturas....

Conhecer as diversidades culturais e seu significado é um passo para a compreensão das diferenças entre os povos.

A convenção do casamento é seguida por ritos, símbolos e cerimônias especiais em cada cultura e crença de acordo com cada religião.
Através dos séculos, a instituição do casamento tem mudado, e o mundo moderno transformou o casamento em um símbolo de amor e romantismo. Porém, na história antiga, esse mesmo ato era constituído de caráter mais patrimonial do que de sentimental.
Muitas sociedades antigas precisavam de um ambiente seguro para a perpetuação das espécies, um sistema com regras para tratar e garantir os direitos de propriedade e a linha de ancestralidade.
A instituição do casamento tratou dessas necessidades, um exemplo disso é a lei dos antigos hebreus, pois exigia que um homem desposasse a viúva do irmão falecido. Dessa forma, a hereditariedade estaria preservada. Os casais, muitas vezes, só se conheciam no dia do casamento, após seus superiores ou pais terem escolhido seus pares. Atualmente isso ainda acontece em algumas culturas.
Uma característica dos casamentos mais comuns é a monogamia, que quer dizer regime ou costume em que é imposto ao homem ou à mulher ter apenas um cônjuge, enquanto se mantiver vigente o seu casamento (fonte dicionário Houaiss).

Monogamia e poligamia

Monogamia  e poligamia
A monogamia é uma garantia de que o homem tem seus filhos legítimos e que seus bens permanecerão dentro da família. É uma característica do nosso modelo social moderno, amplamente influenciado pela moral judaico-cristã.
Estudos biológicos, psicológicos e sociológicos, em humanos e animais, provam que tanto machos como fêmeas não são naturalmente monogâmicos em qualquer sociedade, seja ela composta por humanos ou animais.
A poligamia é um comportamento inerente e primitivo, modificado socialmente nos humanos. Tanto mulheres como homens são biologicamente predispostos a trair seus parceiros, isso prova que a monogamia é um mito perpetuado pela religião e a moral.
Conhecer as diversidades culturais e seu significado é um passo para a compreensão das diferenças entre os povos, sem julgamento. Todos têm uma origem e uma tradição e por isso merecem respeito. Saiba mais sobre cerimônias e festas de casamentos.

Fontes consultadas:
- Wedding guide: guia completo para noivas especiais. São Paulo: BBD Editora, 2007.
- www.ensinandodesiao.org.br
 
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem".
(Antoine de Saint-Exupery)