domingo, 27 de março de 2011

Amor e preconceito

 
A química é perfeita, a paixão foi avassaladora e tem tudo para dar certo. Eis que entra em cena o vilão preconceito. Muitos casais encontram na discriminação o principal obstáculo para o romance. Surgem julgamentos infundados a respeito do amor, baseados em detalhes como classe social, cor da pele, cultura e idade. Disposta a desafiar padrões sociais, amigos e família?
A nutricionista Giovana* e o técnico de informática Mateus* encararam a batalha e estão juntos há seis anos. "Foi amor à primeira vista", derrete-se a moça. Logo que se conheceram, engataram um namoro sério, o que assustou os pais dela. "Eu achava que os meus pais implicavam com ele por ser o meu primeiro namorado firme. Mas, aos poucos, percebi que não era isso. O preconceito velado foi se tornando cada vez mais explícito e insuportável", conta.
Giovana mora na Zona Sul do Rio e Mateus, em um bairro da periferia da cidade. Ela conta que os pais não aceitavam essa diferença. "Eles diziam que o fato de a filha ter escolhido um namorado 'pobre' era até aceitável, mas mulato já era demais. 'Netinhos negros? Nem pensar!', como se ser humano tivesse pedigree!", revolta-se.
A solução foi namorar às escondidas. "Era bem difícil, porque os meus amigos também diziam que não ia dar certo, que a diferença era muito grande, que a gente não ia ter papo, que depois de passada a química de pele não sobraria mais nada. Cheguei até a ouvir que o Mateus era interesseiro, que queria o status de namorar uma menina 'rica' e branca", diz Giovana.
De acordo com a psicóloga e escritora Olga Tessari, o ser humano teme tudo aquilo que é diferente e, por isso, faz julgamentos antecipados. "Você oferece um alimento estranho, desconhecido, e a pessoa logo diz 'eu não gosto', mesmo sem nunca tê-lo provado", exemplifica. Sendo os relacionamentos baseados em afinidades, é de se esperar, portanto, que seja difícil lidar com as diferenças. "Por isso o primeiro impulso da família e dos amigos é discriminar. Mas, no fundo, eles desejam apenas o melhor e esquecem que o que é bom para eles nem sempre é o que é bom para o outro", explica a psicóloga.
"Por medo de ter que agüentar mais e mais julgamentos, cheguei até a esconder o Mateus de pessoas que ainda não o conheciam", confessa Giovana. O namoro começou a desandar. "Ele dizia que me amava, mas que não queria me ver em pé de guerra com o mundo inteiro. Lembro exatamente das palavras dele: ‘Não quero mais que a gente seja invisível. Acho que, isso sim, faria a gente não dar certo'. Então, decidi enfrentar o preconceito de uma vez por todas", relata.
A nutricionista aproveitou um almoço de família para resolver a situação. "Quando apareci de mãos dadas com o Mateus na casa dos meus tios foi um choque geral. Lembro dos olhares de espanto até hoje", diz. Antes de dar margem a qualquer comentário, disparou o discurso que, segundo ela, havia treinado a semana inteira. "Eu estava tão nervosa que nem lembro direito o que eu falei, mas garanti que estava muito feliz. Se ia dar certo? Nem eu, nem ele sabíamos, mas eu disse que achava que merecíamos tentar. Chorei muito, meus pais viram que eu estava sofrendo", relembra Giovana.
Foi então que a família começou a dar uma chance ao rapaz. Aos poucos, os amigos também. "Quem ouve não acredita, parece até novela, né?", ri Giovana. "Agora todo mundo respeita muito o Mateus, viram que ele não é melhor nem pior do que ninguém e que é uma boa pessoa", comemora.
Já Cristina Mathias, designer, não teve a mesma sorte do final feliz. "Meu primeiro relacionamento foi perfeito, o melhor da minha vida, mas não deu certo por causa do preconceito de idade. Eu tinha 17 e ele, 32", conta. O preconceito não era dos pais nem dos amigos, mas do próprio namorado. "Ele era uma pessoa muito vaidosa, pensava na aparência, no desempenho, se ia me satisfazer, se eu não teria curiosidade de experimentar relações sexuais com outros homens, já que ele foi o meu primeiro. Também não conseguia imaginar como seria a questão do casamento, dos filhos e não acreditava que eu, quando estivesse no auge dos 30, ainda me interessaria por um homem beirando os 50", explica.
Para piorar, a sogra parecia não apoiar o relacionamento do filho com uma adolescente, apesar de Cristina ter sido sempre muito madura. "A mãe torcia pela ex e colocava muita pressão contra a nossa relação. Ele cedeu", lamenta.
Enquanto o relacionamento de Cristina com o homem 15 anos mais velho não vingou, o da jornalista Alice* nem começou. "Conheci um homem lindo em uma boate. De repente, ele foi se aproximando e começou a dançar comigo. Muitas músicas depois, começamos a conversar. Nome, o que fazíamos, idade... Foi aí que ele mentiu", revela. "Depois que eu contei que tinha 20 anos, ele me pediu para adivinhar a idade dele. Chutei 28, mas ele me corrigiu, dizendo que tinha 25". E assim a noite foi passando, passando, mas nada rolou. Antes de ir embora, Alice tomou a iniciativa de pedir o telefone dele e, dias depois, mandou uma mensagem. Começaram a se falar com freqüência.
"Numa das ligações, ele confessou que queria muito sair comigo, mas que eu era muito nova para um cara que já ia fazer 33 anos. E brincava dizendo que iria ser preso se a gente se envolvesse", diverte-se a jornalista. Não se dando por vencida, Alice rebateu, dizendo que o rapaz estava se preocupando com um detalhe muito leviano. "Dei até o exemplo do meu pai e da mulher dele, quase 25 anos mais nova", conta. "Mas não adiantou, nada o convenceu. Ele não quis nem arriscar comigo. Assim, deixamos de viver algo que poderia ter sido muito legal se ao menos tivéssemos tentado. Bom, acho que eu, pelo menos, fiz a minha parte", garante Alice.
Segundo Anna Paula Uziel, professora do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o desejo, a paixão e o amor são livres, mas o preconceito é a amarra. A psicóloga Olga Tessari completa: "No fundo, o problema está na diferença". Ela ressalta que, se o casal souber administrá-la, evitando conflitos, mágoas e mal entendidos futuros, é totalmente possível ter um relacionamento "ad infinitum" (ou para sempre).
Para driblar as críticas daqueles que têm preconceitos, não permitindo que elas interfiram no equilíbrio do casal, é importante desconstruir e renegociar os pré-julgamentos através do diálogo. Para isso, é preciso ter paciência. "Se, ainda assim, não der certo, vale a pena ousar e lutar. Um confronto direto pode chocar no sentido de gerar mudança", aconselha Anna Paula Uziel. Se o amor vence no final? Comemore, porque a resposta é sim! Desde que o casal se aceite e desde que saiba lidar de forma positiva com as pressões sociais e familiares, exigindo respeito de todos.

* Os nomes foram alterados a pedido dos entrevistados

Cigarro também é culpado pelo término de relacionamentos; conheça casos


  • Christian Gonçalves, advogado, que conta que seu namoro não engrenou por ele não suportar cigarro
    Christian Gonçalves, advogado, que conta que seu namoro não engrenou por ele não suportar cigarro
O cerco está se fechando em torno do cigarro. E, além dos males já conhecidos, mais um pode ser atribuído ao vício: ser prejudicial à saúde dos relacionamentos. Não é difícil imaginar que a relação entre uma pessoa que fuma e outra que não fuma não é muito fácil. Cláudia Nogueira, psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental e coordenadora do Programa Antitabagismo do Spa Sorocaba, confirma que a dificuldade no relacionamento é um dos motivos que mais levam pessoas a procurarem tratamento.

“É muito difícil vencer o tabagismo. Mas é preciso pensar positivo: se uma pessoa aprendeu a fumar, pode deixar também, ainda mais se tiver motivação”, estimula. A psicóloga lembra que abandonar o vício não beneficia somente a saúde do fumante, mas do casal e de todos que convivem com ele. “O parceiro deixa de ser fumante passivo. Se pensarmos também na saúde emocional do casal, traz muitos benefícios, pelo fato de poderem desfrutar de mais momentos juntos.”

Christian Gonçalves concorda com Cláudia. O namoro de seis meses do  advogado paulistano acabou por conta do cigarro. “O primeiro beijo já revelou um gosto amargo. Em uma de nossas primeiras conversas, toquei, com cuidado, no assunto”, relata. A resposta foi positiva: o desejo de parar existia.

“Eu me enchi de esperança, mas ficava frustrado cada vez que sentia o cheiro da fumaça. Mesmo assim, tentei dar meu apoio, não como um fiscal, mas como alguém que entendia a dificuldade de abrir mão de um vício tão arraigado”, defende-se Christian, que conta que chegou a pesquisar tratamentos para fumantes que quisessem parar.

Por causa das náuseas que o cigarro provocava em Christian, ele tentou uma conversa definitiva. “Durante um jantar, mencionei as dificuldades que eu tinha para lidar com alguém fumante ao meu lado. No final, nos abraçamos e, sem mencionar uma palavra, tive a clara resposta: sacou o maço de cigarros, acendeu um e fumou inteirinho, em silêncio absoluto”, conta Christian.

Do outro lado
  • Regina de Grammont/UOL Francis Saliba, que evitava dormir na casa do namorado para não ter de deixar de fumar

“Estou tentando parar de fumar, mas é difícil”, assume Francis Saliba, ecóloga, que também admite que o cigarro influenciou muito no término de seu relacionamento. “Quando eu dormia na casa de meu ex-namorado, não podia fumar dentro do apartamento. Comecei a ficar mais na minha casa, afinal, lá, eu podia fumar quando tivesse vontade.”
Gabriela Noronha, tradutora, é fumante. Seu ex-namorado não gostava do hábito, mas isso não chegou a influenciar no fim da relação. "Eu evitava fumar perto dele ou, quando tinha vontade, ia até a varanda do apartamento", conta ela. Porém, apesar de nesse relacionamento não ter havido problemas, nem sempre foi assim.

"Uma vez, me interessei muito por um cara. Nossa conversa estava ótima, mas, quando acendi um cigarro, ele me disse que não conseguia se relacionar com fumantes", recorda-se. "Fiquei chateada, mas essa história teve um lado bom: serviu como estímulo para eu diminuir o cigarro", diz ela, que tem intenção de parar.

Entenda quem não fuma

Podemos dizer que fumar faz mal para o coração em todos os sentidos? Sim. Hélio Castelo, cardiologista dos hospitais Bandeirantes e São Luiz, destaca que é preciso lembrar que o problema não é apenas o cheiro ou o gosto de cigarro, mas o prejuízo para a saúde do outro. “Ter um parceiro fumante aumenta a incidência de doenças derivadas do cigarro.”

Para quem quer parar -por amor ou não-, a psicóloga aconselha a notar quais são os gatilhos que provocam a vontade de fumar e tentar controlar-se. Em seguida, trace pequenas metas diárias para não ceder ao cigarro. “Procure evitar situações estressantes nesse período, pratique atividades físicas e reveja o conceito que você desenvolveu sobre o cigarro, de vê-lo como um companheiro.”

Tutorial de Maquiagem: Azul intenso e roxo....

Que saudades eu estava de sombra azul, gente!
Sério, é a minha cor favorita de maquiagem e se não fosse tão chamativo, usaria todos os dias. Os produtos que usei tem pra vender na Loja Pink Gloss, e recomendo muito!
Vamos fazer?
1.Começo com a pele feita.
3.Espalho com um pincel de cerdas firmes.
4.Fica assim.
5.Aplico com um pincel pequeno a sombra azul (1) no canto interno.
6.Fica assim.
7.Com um pincel maior, aplico a sombra azul (2) em toda pálpebra móvel.
8.Fica assim.
9.Aplico a sombra roxa (3) no côncavo com o pincel Ariana.
10.Esfumo com o pincel da Revlon.
11.Fica assim.
12.No canto interno usei a sombra pérola (4)
13.Com um pincel chanfrado, apliquei a sombra azul (2) rente aos cílios inferiores.
14.Fica assim.
15. Nos cílios usei a sombra DiorShow Iconic.
16.Fica assim.
Prontinho!
Makeup completa.
Produtos usados na pele:

segunda-feira, 21 de março de 2011

Descubra a eficácia das máscaras faciais caseiras e 100% naturais


As máscaras caseiras não são redentoras das rugas, manchas, flacidez e olheiras. Apesar de não operarem milagres, elas realmente são eficazes em alguns casos, como para esfoliar e para dar aquele aspecto de viço à pele. "As máscaras caseiras são uma boa opção para quem quer aproveitar as propriedades de ingredientes naturais e o baixo custo de um tratamento que deixa a pele com mais vigor e sem o aspecto de cansaço”, afirma a fisioterapeuta dermato-funcional Lorice Issa Miguel, de São Paulo.

Alguns detalhes podem fazer com que esse benefício dos ingredientes naturais seja maior ou menor. Para começar, é necessária uma avaliação profissional. “É imprescindível que a máscara seja indicada por uma esteticista habilitada e confiável”, alerta o dermatologista Murilo Drummond, professor do Instituto de Pós Graduação Médica Carlos Chagas, no Rio de Janeiro. “Outro fator importante para o sucesso de uma máscara caseira é avaliar o problema a ser tratado com o tipo de pele e a escolha certa do ingrediente”, enfatiza a dermatologista Mônica Aribi Fiszbaum, membro da Academia Americana de Dermatologia. “Além, é claro, de utilizar itens frescos e aplicar a máscara imediatamente após fazê-la”, complementa a médica.  “De fato, produtos frescos e bem indicados para o tipo de pele é o segredo. Para evitar alergias é bom testar a máscara no antebraço antes de aplicá-la na face, assim é possível se certificar de que ela não fará mal”, alerta Lorice.

Capacidade de penetração dos ativos

Este é, sem dúvida, um aspecto de grande importância para os itens caseiros fazerem ou não efeito e divide a opinião dos especialistas. “Alguns ingredientes até agem sobre a pele, como a camomila que acalma, mas nenhum deles tem poder de penetração”, acredita Murilo Drummond. Já para Mônica Aribi, o poder de penetrar na cútis vai depender das propriedades do ativo. “Sem dúvida, uma máscara eficaz é aquela que penetra na pele. Neste sentido, alguns itens funcionam, outros não. Quanto mais líquida for a máscara, mais vai permear a pele e mais efeito fará. É o caso dos chás, principalmente o chá verde e o de camomila. Ingredientes como o mel, a clara de ovo e a gelatina, que fecham os poros, também costumam funcionar”, diz.

Camomila e chá verde
Mesmo com algumas divergências sobre a eficácia das máscaras, alguns ingredientes caseiros são unanimidades entre os especialistas. É o caso dos chás, principalmente o chá verde e o de camomila. “A camomila tem efeito calmante e ameniza irritações”, diz o dermatologista Murilo Drummond. “A camomila é rica em alfa-bisabolol, princípio ativo que acalma a pele. Eu indico para ser utilizada após procedimentos dermatológicos, como laser ou peelings. Além disso, tem poder de hidratação e não traz risco de alergias. Pode ser usada diariamente, o chá geladinho é melhor ainda, porque ainda traz a sensação de frescor”, complementa a médica Mônica Aribi. “O chá verde combinado ao mel é eficaz para amenizar aspecto de cansaço. O chá verde puro também tem poder de hidratar a pele e amenizar a ação de radicais livres. Tem boa penetração e pouco risco de trazer dermatites de contacto à pele. A única desvantagem é que seu efeito dura pouco, pois é muito volátil e vale salientar que ele não tem a capacidade de amenizar manchas, como muita gente pensa”, diz Mônica.
“O chá verde aplicado na pele, assim como o ingerido, aumenta as defesas, tornando a cútis mais resistente e menos vulnerável aos desgastes”, lembra ainda Roseli Siqueira, que enfatiza os benefícios da erva-doce: “Todas as nossas atitudes refletem no desgaste da pele: má alimentação, estresse, exposição excessiva à poluição, excesso de sol e acúmulo de química causado pelo uso diário de cremes e protetor solar. Então é preciso amenizar esses efeitos, mantendo a pele sempre limpa e livre de toxinas. Para isso o chá de erva doce é o mais eficaz, pois tem propriedades desintoxicantes”, afirma a esteticista, que faz um último alerta: “É preciso tomar cuidado. Sobre os olhos, como compressas, só se pode usar chá de camomila ou chá verde. Outros tipos de chá podem ser estimulantes e deixar a região dos olhos irritada”, finaliza.

Máscaras esfoliantes: as campeãs de eficácia

De todos os resultados que uma máscara pode trazer – acalmar, desintoxicar, limpar, relaxar, amenizar oleosidade – a que tem capacidade de esfoliar é a mais eficiente. Primeiro porque o processo é mecânico (aplicar grânulos na pele, como os de fubá, por exemplo, limpa profundamente a camada superficial), o que garante mais eficácia do que quando o efeito é proveniente de seus ativos, como todas as outras máscaras; segundo, porque essa limpeza que a esfoliação promove prepara a pele para receber um produto em seguida ou simplesmente para remover impurezas acumuladas por um longo período. “Esfoliar a pele com delicadeza e ingredientes naturais promove uma adstringência essencial, ou seja, ela fica livre de oleosidade e isso favorece os benefícios de uma outra máscara que for aplicada em seguida ou mesmo do creme hidratante ou antiidade habitual, já que a pele fica extremamente limpa”, justifica a fisioterapeuta dermato-funcional Lorice Miguel, de São Paulo. “De fato, a esfoliação natural deixa a pele pronta para receber os benefícios dos dermocosméticos industrializados”, complementa Murilo Drummond.

Ter peitinhos é o pesadelo de 65% dos meninos de 14 e 15 anos

Há cinco anos, o mineiro Henrique Ribeiro, 21, não jogava futebol no time dos sem camisa. Natação, para o rapaz, só em casa. Assim, ele tentava evitar o apelido que ganhou na escola: Tetas.
A piada era por conta do volume a mais que exibia no tórax. Henrique tinha ginecomastia, aumento da glândula mamária em garotos.
Ele deu fim ao despeito em fevereiro com uma medida radical: retirou as mamas.
Assim, contribuiu para o aumento na procura pela operação. Consultórios procurados pela Folha estimam crescimento de até 50% durante os dois últimos anos.
"Eu evitava tirar a camiseta em público. Depois de fazer a cirurgia, tenho uma vida sem receios ou vergonhas", conta Max Duarte, 21.
A ginecomastia em jovens é causada por desequilíbrio hormonal na puberdade. Pesquisas projetam que 65% dos jovens apresentam algum grau de crescimento da mama entre 14 e 15 anos.
A indicação da cirurgia para adolescentes, porém, é controversa entre médicos.
"Não há por que deixar os garotos sofrendo", aponta o cirurgião André Colaneri.
Como 75% dos casos de ginecomastia regridem sem intervenção nos anos seguintes, há quem recomende apenas paciência.
"Se você explicar isso para o garoto, ele aguardará", afirma José Roberto Filassi, chefe da mastologia (que estuda as glândulas mamárias) do Hospital das Clínicas.
Tiago Gutierrez, 17, esperou. Antes de descobrir o que era ginecomastia, ele achava que o "peitinho" tivesse origem no sobrepeso. Fez regime, mas não resolveu.
Ele operou no mês passado. "Eu era diferente dos meus amigos, tinha vergonha até de ir à praia."
Também envergonhado diante das mamas crescidas, Lucas Nunes, 19, procurou explicações na internet. "Eu achava que era uma coisa rara, que só eu tinha", diz.
Ele foi ao médico há oito meses. Operou em fevereiro.
Como há pesquisas que sugerem relação entre ginecomastia e câncer de mama, a cirurgia pode ser sugerida como medida de prevenção.
"Mas essa opção tem de ser ponderada", diz o cirurgião Walter Zamarian Júnior. Afinal, a cirurgia, que envolve corte na pele e retirada da glândula, não é necessária para todos os casos.
Além do desequilíbrio hormonal, a ginecomastia pode ser causada pelo uso de drogas, tanto lícitas quanto ilícitas. Entre os vilões estão os anabolizantes e a maconha, apontados como responsáveis parciais pelo aumento no número de cirurgias.
Há também os casos de ginecomastia motivados pela obesidade. José (nome fictício), 21, está dez quilos acima do peso e, há um ano, percebeu que o peito esquerdo está crescendo e dói. "Se eu apertar, sai um líquido branco", diz o rapaz, preocupado.
Ele recebeu o diagnóstico de ginecomastia recentemente, em hospital público, e quer passar pela cirurgia.
Consultar um especialista é, no entanto, essencial.
Claudio Vitor Vaz/Folhapress
BELO HORIZONTE, MG, BRASIL, 28-02-2011, 18:00h: Retrato de Henrique Ribeiro, que fez uma cirurgia de ginecomastia (crescimento das mamas). Ele operou recentemente, depois de 6 anos evitando tirar a camiseta em público. (Foto: Claudio Vitor Vaz/Folhapress, FOLHATEEN) ***EXCLUSIVO FOLHA***
Antes de operar, Henrique passou seis anos sem tirar a camiseta em público

Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress
Peitinho



BELO HORIZONTE, MG, BRASIL, 28-02-2011, 18:00h: Retrato de Henrique Ribeiro, que fez uma cirurgia de ginecomastia (crescimento das mamas). Ele operou recentemente, depois de 6 anos evitando tirar a camiseta em público. (Foto: Claudio Vitor Vaz/Folhapress, FOLHATEEN) ***EXCLUSIVO FOLHA***
Antes de operar, Henrique passou seis anos sem tirar a camiseta em público
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BELO HORIZONTE, MG, BRASIL, 28-02-2011, 18:00h: Retrato de Henrique Ribeiro, que fez uma cirurgia de ginecomastia (crescimento das mamas). Ele operou recentemente, depois de 6 anos evitando tirar a camiseta em público. (Foto: Claudio Vitor Vaz/Folhapress, FOLHATEEN) ***EXCLUSIVO FOLHA***
Antes de operar, Henrique passou seis anos sem tirar a camiseta em público
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Quando um fetiche se torna uma doença?

O fetiche passa a ser uma doença (forma de parafilia) quando a pessoa não consegue fazer sexo sem ele. É impossível que a pessoa se satisfaça de outra forma.
Nesse caso não importa o parceiro, mas sim a realização do fetiche. O fetichista está preso num objeto e nunca num parceiro como forma de sentir prazer. O parceiro serve apenas para ajudá-lo na obtenção desse prazer, mas não importa quem seja ele.

As parafilias são caracterizadas por anseios, fantasias ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Quando o indivíduo não consegue manter uma relação sexual sem o uso do seu fetiche, é necessário que busque ajuda.
Muitos casais apreciam alguns fetiches para apimentar a vida sexual, mas deve haver um limite, pois quando o assunto é sexo, entra-se num campo muito vasto e até perigoso. O fetiche é saudável quando faz parte das brincadeiras de casal e das fantasias sem ultrapassar os limites de cada um. Aqui entramos na área de perversão. E em geral comportamentos bizarros (ou perversos), por si só, podem ser considerados doenças e tendem a ser compulsivos tornando a pessoa dependente. Embora o conceito do que seja perverso possa variar de época para época e de cultura para cultura, isso traz uma contradição... pois será que em algum momento de nossa história, no nosso planeta, foi saudável ingerir fezes ou transar com cadáveres?

Logo, há vários tipos de fetiches e parafilias:

Veja abaixo a relação dos principais:
Fetiche

A preferência sexual da pessoa está voltada para objetos, tais como calcinhas, sutiãs, luvas ou sapatos, sendo que a pessoa utiliza os mesmos para se masturbar ou exige que o parceiro (a) sempre use esse objeto durante o ato sexual.

Agalmatofilia

Também chamada de estatuofilia é a excitação por bonecas, manequins, estátuas ou modelos representativos de pessoas nuas.

Dendrofilia

É a atração sexual por árvores e plantas em geral. Acredita-se que a dendrofilia teve suas origens em rituais antigos e religiosos. Acreditava-se que unindo-se espiritualmente a uma árvore, o homem poderia perpetuar-se,depois que sua matéria sumisse.

Furry fandom

É a classificação dada às pessoas que gostam de vestir-se como animais antropomórficos (bichos com corpo de gente), ou ver outras pessoas vestidas.
Os simpatizantes desse fetiche gostam de ver pornografia relacionada a pessoas vestidas como animais e do envolvimento delas em atos sexuais

Spanking

Consiste basicamente em dar palmadas no seu parceiro sexual. Pode ser usando as próprias mãos, chicote, régua, chinelo, jornal entre outros. Normalmente nas nádegas (bumbum). A dor está ligada ao prazer, como em muitos fetiches. Há certo prazer em castigar e ser castigado.

Trampling

É para quem curte ser pisado, com pés descalços ou imensos saltos de sapato, em partes do seu corpo (costas, ventre, coxas, seios, bumbum, braços, etc).
Macrofilia ou gigantes

A fantasia do gigantes tem diferentes vertentes, mas todas tratam basicamente do ato de submeter ou ser submetido à vontade, desejo, capricho de outro e ser dominado (ou dominar) de uma maneira incondicional. A diferença gritante de tamanhos torna o pequenino um ser indefeso apesar de todos os seus esforços. Um exemplo disso seriam homens que sentem um fetiche por mulheres obesas. Eles gostam de sentir o peso delas em cima deles, quando mais gorda, maior o prazer.

Clamp

Consiste em colocar elásticos e molas nos mamilos do parceiro sexual controlando a intensidade da dor e do prazer.

Crossdressing

Consiste em troca de roupas, adotando até comportamentos do sexo oposto ao seu. Um homem que se veste e age como mulher e vice-versa.

Podolatria
O prazer sexual está relacionado aos pés do parceiro. É comum ocorrer massagens e até masturbação usando apenas os pés.

Bondage

Geralmente o prazer sexual está associado ao sadomasoquismo, sendo a maior fonte de prazer amarrar, imobilizando o seu parceiro sexual.

No bondage usa-se: cordas, mordaças, vendas de olhos, algemas (também algemas de dedos), grilhões (algemas para os pés), camisa de força, correntes, cadeados, vibradores, coleiras, etc.

Sadismo (sexual)

Denota a excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio, que pode ser físico ou psicológico.
Masoquismo: é uma tendência oposta e complementar ao sadismo, onde a pessoa sente prazer sexual ao sentir dor ou se imaginar em tal situação. Uma humilhação verbal também pode ser considerada masoquismo.